GAME OVER MARA...
O fato de ter torcido pela bruxinha, não significa que não reconheço os valores de Mara como jogadora de grande relevância e como ser humano. Ela seria realmente importante para tocar fogo no parquinho, mas se excedeu, na verdade ela estava fazendo militância política dentro do game e estava ficando chato. Uma mulher inteligentíssima, mas se perdeu na sede de conspirar, pegou pesado e o clima da casa ainda não pedia tudo isso. Não posso negar que a admirei e amei ouvir suas colocações embora minha vertente política seja o inverso da dela, mas reconhecer seu valor é justo. Adorei a sacada de mestre dela com Tiago "Fora Temer", sómente ela para fazer isso.
Ficou a bruxinha e eu gostei, não me importo com reputação, sempre falei isso, me importo com o coração e o caráter e me pego torcendo por ela, então que seja, se quebrar a cara, tudo bem não seria a 1ª vêz, acontece muito comigo, as vêzes torcemos por um perdedor do jogo, mas ganhador para nós. Ainda não afirmo que ela é minha única preferida e que só torço por ela, não, tenho meu balaio com meus top's 3 vejam...
Stand by estão Ana Clara e Wagner, embora goste de Ana Clara, confesso que tenho ainda algumas ressalvas, por isso ela não está no meu balaio dos top's 3, mas está bem pertinho.
Fôfos
A bruxinha se safou do paredão e não foi tão fácil assim a diferença foi pequena e parece que ela vai segurar um pouco mais a onda dela, mas não sei se isso é bom, deveria ser exatamente como é, intensa, louca, sincera, alegre, parceira, leal, libidinosa... É disso que o BBB precisa e por isso essa edição está sendo tão especial. Não existe um vilão caracterizado como vimos nas outras edições, existem pessoas que ainda vão se mostrar e que talvêz a gente se decepcione, mas vilão mesmo ainda não vi. Tem a Nayara, racista e hipócrita, o Lucas clone do Rodrigão e do Renan, que por sinal, é espertíssimo e sonso, aguardem, mas mesmo assim, não chegam a ser vilões.
Para quem não sabe na íntegra dos fatos, deixa eu dar uma esclarecida, Ana Paula fez fono, mas é um tratamento longo e caro, sua mãe explicou que ela aprendeu técnicas para educar sua voz, mas isso, altera quando está agitada e foi assim que ela entrou no BBB... Seu irmão, demorou anos para falar, mesmo com fono, apenas a pouco tempo a médica conseguiu, portanto deve ser um problema congênito, hereditário, não vamos julgar a menina pela voz, vamos julga-la por seus atos, seria digno.
Li no Twitter do @DeCaraPraLua, um texto simplesmente espetacular e o curioso é que nunca conseguimos torcer pelas mesmas pessoas, nunca tivemos nenhuma troca de conversas, pedi autorização no TT para postar, não obtive resposta, mas depois me liguei que estava postado na rede social, subtende-se que com acesso a todos, no Face e como curiosamente concordo com 95% do que está ali escrito e vou mais além, gostei imensamente das colocações fazendo do texto minhas palavras nesse mesmo nível de porcentagem. Vou postar para vocês porque vale a pena ser lido:
"Vendendo Garrafas
Temos uma semana de jogo e alguns indicados ao Oscar. Será
que a Academia (público) manterá essas indicações? Não sei, tudo ainda muito
prematuro. Mas tivemos um bom inicio de jogo, com um elenco bem escolhido, um
painel de diversidade que caminha da questão do preconceito racial até
liberdade de gênero com a discussão internacional dos refugiados da guerra e
das questões políticas no Brasil no meio disso tudo. Temos tudo para todos os
gostos, ativistas de causas sociais, gay assumídissimo, gostosonas, candidatos
a ganhar o coração caprichete, jovens, nem tão jovens, engraçados e os mal
humorados. Enfim, uma salada mista da melhor qualidade. Vai dar certo? Ainda é
cedo para dizer, porque pessoas são apenas pessoas e passíveis de erro e de não
entregar o prometido ao público. A conferir.
Uma coisa, no entanto, é certa, não existem as famosas
plantas neste jogo. Mesmo a Nayara que é a figura mais apagada, não deixa o
público morno. Entrou de cabeça no jogo interno, cavando as justificativas mais
esdrúxulas para suas escolhas de voto. Nayara, que é uma defensora do
empoderamento feminino, escolhe suas vítimas pelo tamanho de sua bunda e
beleza. Contraditório, não? Alguém que se diz empoderada, objetificar suas companheiras
de confinamento contribuindo justamente para um pensamento machista e
preconceituoso de que mulher bonita só pode ganhar dinheiro usando seu corpo.
Esse foi o calcanhar de Aquiles da Nayara, motivo pelo qual já vem, em apenas
uma semana, ganhando a antipatia do público.
Nayara é mais calada, meio mal humorada, mas planta ela não é.
Outro que poderia ser tratado como planta é o Viegas. Ele
tem uma história interessante de vida, é um músico razoavelmente competente em
sua proposta de trabalho. Viegas levou para o BBB o discurso da sua negritude e
do preconceito racial e o faz lindamente até o momento em que reduz sua
participação a essa bandeira. E esse será sempre o problema em levar bandeiras
para o BBB, seja ela qual for. Porque o público dificilmente abraçará o
participante somente por sua coerência e consciência social. Lamentável? Talvez. Mas esse é o público do
Big Brother que vai além das entradas e bandeiras desse show. Viegas tem um bom
papo, quando senta na roda para falar de música, sua vida, do Brasil, ele
prende nossa atenção, mas talvez não o suficiente para driblar a redução de
suas escolhas às necessidades financeiras de seus adversários. Viegas, assim
como Nayra, levou para o BBB18 um discurso fora de moda no mundo dos realities
shows de que pobreza é um diferencial para o jogo.
O que nos leva à Gleici. Que é um docinho de menina. Outra
pessoa com engajamento social, defensora dos direitos humanos, petista
assumida. Gleici é aparentemente frágil, insegura, tímida. O oposto do que se esperava
dela. Da maneira como seu perfil foi divulgado pela Rede Globo eu esperava uma
espécie de Jean Wyllys de saias, alguém bem articulado e culto, No entanto,
nesse quesito, Gleici decepcionou. Mas o jogo mal começou e Gleici tem
potencial. Pode ser que com seu jeitinho de menina do interior e com suas
experiências de superação ela ainda mostre uma força insuspeitada e cresça no
jogo do BBB.
E o que falar do Mahmoud? Talvez ele tenha sido o primeiro
grande tombo da temporada. Mahmoud tinha tudo para dar certo. Uma pontada de
caricatura, um humor ácido, inteligência, a aura de cidadão do mundo. Mas tudo
isso esbarrou numa soberba e vaidade que não permitiram que Mahmoud seguisse
adiante de maneira cativante. Mahmoud mostrou-se manipulador, eu não diria vingativo,
mas de uma acidez em suas atitudes que não o faz encantador. Pelo contrário.
Mahmoud quer causar e essa vontade de causar vai acabar causando sua eliminação
do jogo com rejeição. Mahmoud foi o primeiro líder do BBB18 e caiu nas
armadilhas que essa posição traz. O famoso “dê poder a alguém para de fato
conhecê-lo”. Mahmoud indicou dois desafetos ao paredão, tirou as opções de voto
da casa. Manipulou seus colegas de confinamento usando o poder da indicação.
Fez dos meninos gogo boys, deu aulas como sexólogo, bateu a batuta e colocou os
malucos todos para bater palmas pra ele. Resta saber o tanto de ressentimento
que isso gerou.
Falando em Mahmoud e paredão a gente tem que falar na Mara.
Mara entrou cheia de potencial. Mas, assim como muitos intelectuais que
participam do BBB, Mara não soube driblar as armadilhas do jogo. Afoita, creio
que o grande erro da Mara não foi falar sobre o jogo, mas tentar colocar no
fogo o nome do Kaysar com o argumento de que ele cresceria demais no jogo e
eles tinham que cortar o mal pela raiz. Pensamento esse que tem duas vertentes
negativas. Primeiro, a tarefa inglória de convencer o grupo a votar em alguém
muito querido. Segundo, a semente plantada de que ela poderia indicar qualquer
um que ela achasse forte sendo uma pessoa legal ou não. Mara assustou o grupo.
E também assustou parte do publico. Se continuar na casa, promete movimentação
certa, mas não sei até onde o público comprou sua briga inglória.
Wagner até agora é o bicho grilo bacana com potencial de
virar o príncipe consorte da Paula. Ponto. Wagner não fez nada de espetacular,
é quase um Viegas no jogo sem a bandeira do engajamento social. Mas entrou no
imaginário popular como o homem da vida da Paula e vai a gente entender ou
contradizer esse imaginário! Wagner segue lá arrastando, literalmente, suas
maravilhosas tatuagens pela casa e arrancando suspiros cada vez que se encontra
no mesmo cômodo que a Paula. Vamos ver até onde caminha nosso artista plástico
da vez, que se continuar nesse ritmo pode vir a adornar os jardins da casa do
BBB como uma planta linda e frondosa.
E Paula? Como analisar Paula separando-a da torcida já
apaixonada e cega que ela agregou em torno de seu nome? Paula vai fazer um jogo
baseado na coerência, com discurso bem articulado, muito marketing pessoal e
seducência. Paula entrou com o discurso de que é sedutora e está colocando em
prática suas garras. Criou uma espécie de triângulo amoroso virtual com o
Caruso e Wagner muito bem alimentado pela linda morena. Mas, muito da
participação da Paula é baseada em fanfic. Esta semana Paula vetou a inclusão
da Jessica no paredão e quase levou ao orgasmo parte de minha TL no Twitter.
Uma atitude óbvia, prevista inclusive pelos jogadores, mas que criou comoção.
Porque a participação de Paula será assim, cada gesto será endeusado por sua
torcida, numa espécie de tentativa de casar a narrativa do jogo feita pelo seu
público na internet com a verdadeira atuação da bela. Mas Paula pode crescer,
eu não desgosto da Paula e nem do jogo dela, só acho que a torcida está
exagerando no protagonismo a ela atribuído.
Ela é bem articulada, inteligente (antes do jogo começar ela já seguia
os perfis do twitter famosos por comentar o BBB), fará a linha do politicamente
correto. E, principalmente, da sedução. Paula no momento protagoniza uma versão
meio gauche de Dona Flor e Seus Dois Maridos. Vamos aguardar!
Falar da Paula nos leva logicamente ao Caruso. Caruso é o
terror da torcida da Paula. Participante que não teve o cuidado de apagar seus
comentários nas redes sociais e que deixou exposto todo seu preconceito, visão
de mundo limitada, retrógrada, politicamente incorreta. Mas Caruso está a fim
da Paula e Paula alimenta o desejo de Caruso ao mesmo tempo em que joga charme
pra cima do Wagner. Neste momento do jogo, Caruso está entalado nessa narrativa
e sem muita chance de sair dela. A não ser que o romance com Paula desenvolva,
Caruso aparentemente será o ogro da edição sobre o qual estaremos de olhar atento
às possibilidades de merdas que ele é capaz de produzir com sua visão polêmica
da vida.
E finalmente o trio Kaysar, Ana Paula e Patrícia. Que é uma
espécie de núcleo cômico do jogo. Ana Paula é chata, inconveniente, conta
histórias estapafúrdias, muitas delas eu nem sei se acredito. Se bem que para
quem toma o chá do Daime dizer que vê duendes, que transou por nove horas
seguidas ou que foi para Saturno é plenamente possível. Mas justamente por esse
jeito louco Ana Paula ganhou torcida na internet. Ela é o típico participante
do BBB na linha do ame-o ou deixe-o. Não tem meio termo, não existem
sentimentos mornos. Em minha opinião a grande qualidade da Ana Paula é a falta
de vergonha de abraçar o bizarro e o inconsequente. E a falta de medo de entrar
no jogo de combinação de votos sem dó e sem piedade. Ana Paula diverte, mesmo
àqueles que querem torcer o seu pescoço. Foi fator de desestabilização da casa
nesta primeira semana. Comprou treta com meia casa, aborreceu por sua voz e
mania de se meter em tudo, fez comentário inadequado chamando Mahmoud de
“viado”, e foi parar no primeiro paredão da temporada justamente por todos
esses motivos. Porque se Mahmoud não a indicasse, a casa indicaria. Resta saber
se ela volta ao jogo hoje à noite e, principalmente, como volta. Se volta para
arrebentar a poha toda ou para se embaralhar numa possível falta de humildade.
A conferir a atuação da bruxinha do BBB.
Patricia! Carismática e engraçada, Patricia explodiu no jogo
nesta primeira semana. Protagonizou cenas hilárias com Kaysar forjando com ele
uma amizade que tende a se estender pelo tempo que permanecerem no jogo. Mas
muita gente ficou com o pé atrás com Patrícia porque ela caiu no jogo de falar
sobre o jogo. Neste momento Patrícia está numa gangorra no coração do público.
Com toda a articulação do paredão da semana, sua gangorra tendeu para baixo.
Mas aí, basta uma madrugada hilária com Ana Paula e Kaysar recheada por papos
sérios sobre sua vida e relação com o filho para a gente se lembrar do
potencial imenso da Patrícia.
Kaysar é a sensação da temporada. Quase uma unanimidade.
Quase, porque existem vozes dissonantes que questionam o jogo do refugiado
sírio que entrou no BBB com intuito de se divertir. Errado ele? Não. O problema
é que é difícil neste momento a gente saber até onde vai a ingenuidade de
Kaysar ou sua percepção do jogo. Seria ele aquilo tudo ou apenas um personagem
para ganhar a simpatia popular? Não sei. Até agora parece genuíno. Até agora
Kaysar tem se comunicado diretamente com o coração da maioria do publico. Faz
um jogo externo da melhor qualidade, daqueles que a gente não vê no BBB há
muito tempo.
Enfim, acho que esses foram os destaques da semana em minha
opinião. Jaqueline, Jessica, Breno, Ana Clara, Lucas, Ayrton, Diego eu falo
neles mais tarde. Vamos aguardar. No BBB tudo se resume a quem tem mais garrafa
pra vender e com uma semana apenas de jogo tem muita carta ainda escondida na
manga dos jogadores."
Fonte: De Cara Pra Lua
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Amanhã tem festa, sinto cheiro de casais a vista, como Lucas e Jéssica, Paula e Caruso, vamos ver... Coitada da noiva do Lucas...